A T21 (Trissomia do Cromossomo 21), nomenclatura que vem sendo cada vez mais utilizada para a “Síndrome de Down”, é uma condição genética que acontece no momento da concepção.
Ela é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou em grande parte das células, e os indivíduos que a possuem têm traços físicos comuns e deficiência intelectual, porém com personalidades e habilidades únicas.
De acordo com o Centro Síndrome de Down (CESD), estima-se que no Brasil haja cerca de 300 mil pessoas com Down.
É muito importante que elas recebam os estímulos adequados desde cedo para que possam desenvolver habilidades pessoais, conquistar autonomia e independência. Mas como ajudar nesse desenvolvimento ?
Segundo especialistas em crianças com comprometimentos no desenvolvimento e deficiência, pais e familiares que são estimuladores e acreditam na capacidade dos filhos fazem toda a diferença nos processos de crescimento e aprendizagem das crianças com T21.
O estímulo deve começar em casa, continuar na escola e em todos os lugares de convivência.
É importante que os indivíduos saibam se virar com as situações do dia a dia, trabalhar e até mesmo morar sozinhos, ainda que com apoio externo.
A pessoa com Down deve ter acesso a terapias desde o nascimento, provendo as intervenções precoces facilitadas por uma equipe multiprofissional com especialistas em terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia, os quais irão promover experiências sensório-motoras que vão intervir na maturação da criança.
Também é importante que a criança tenha contato com brinquedos, atividades e interações que ajudem no desenvolvimento motor, cognitivo e emocional, assim como incentivar a realização de práticas esportivas e a participação em jogos estimulantes para favorecer e promover experiências com outras crianças, possibilitando a construção de vínculos afetivos.
É necessário que seja escolhida uma escola que tenha uma estrutura que ofereça não só estratégias pedagógicas adaptativas e inclusivas, mas que promova o acolhimento e o respeito à diversidade.
O estímulo da criança a realizar algumas atividades diárias sozinha, como se vestir e comer, assim como traçar metas realistas, é muito importante.
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