Quais são as principais doenças crônicas degenerativas?

Cuidado Contínuo

Quais são as principais doenças crônicas degenerativas?

As doenças crônicas degenerativas têm características diferenciadas e, consequentemente, exigem cuidados terapêuticos e acompanhamento multiprofissional, conforme o perfil clínico, econômico e social do paciente. Algumas têm predisposição genética, acometem mais a população idosa e evoluem muito rapidamente, enquanto outras são mais incidentes em adultos jovens.

A prevalência de doenças crônicas degenerativas no Brasil é significante e, por isso, existem diversas sociedades clínicas, associação de pacientes e muitos processos judiciais para conseguir tratamentos mais avançados. Quer saber mais sobre as doenças crônicas degenerativas? Então, não perca este conteúdo que fizemos para você!

O que são doenças crônicas?

São condições clínicas que, quando diagnosticadas, perduram por toda a vida do indivíduo. Em geral, não têm cura, mas na maioria delas é possível tratar e monitorar os sintomas para melhorar a qualidade de vida do paciente.

As doenças crônicas mais prevalentes no Brasil são hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes e outras de origem metabólica. Também existem aquelas que têm característica autoimune (quando o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis do corpo), como a artrite reumatoide, psoríase, entre outras.

Existem ainda as doenças de características psiquiátrica e neurológica, incluindo depressão, transtornos de ansiedade generalizada, fobias e algumas relacionadas ao estresse do trabalho profissional (burnout).

As doenças crônicas degenerativas são aquelas que afetam o sistema nervoso central e periférico, tendo como consequência os sintomas de perda de equilíbrio, demência, dificuldade de locomoção, entre outros.

Quais são as doenças crônicas mais comuns no Brasil?

As mais frequentes são hipertensão arterial sistêmica, que atinge 1/4 da população adulta, e a diabetes tipo 2, que ocorre a partir da 4ª década de vida.

Diabetes e hipertensão são doenças complexas, que alteram diversas funcionalidades do organismo, gerando complicações que vão desde um acidente vascular encefálico até a amputação dos membros inferiores.

A hipertensão é uma doença relacionada ao aumento da pressão arterial de forma sustentada, enquanto a diabetes é resultado do aumento de glicemia, em decorrência de uma falha no pâncreas e resistência do organismo em relação à insulina.

Pessoas com diabetes, hipertensão ou ambas devem fazer acompanhamento multidisciplinar para tratar todos os sinais e sintomas, prevenir complicações cardiovasculares e garantir longevidade.

Ao menor sinal de pressão arterial elevada sem motivo aparente, é importante buscar ajuda médica, sendo o cardiologista a primeira opção. Para taxa de glicemia maior do que o valor de referência, é aconselhável agendar uma consulta com o endocrinologista.

Outras doenças crônicas são a asma, muito comum em crianças em idade escolar, a depressão, que afeta pacientes de todas as idades, assim como o câncer e as doenças reumáticas de todo tipo.

O câncer pode ser considerado uma doença crônica devido ao longo período de tratamento quimioterápico, além da monitorização do paciente após longos anos da fase aguda, principalmente para avaliar o aparecimento de novos focos malignos.

As doenças crônicas degenerativas mais frequentes na população brasileira são a doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, demência senil e outras.

Doenças crônicas do tipo autoimune, como artrite reumatoide, trazem diversas limitações físicas ao paciente pela dificuldade de movimentação dos dedos, redução da qualidade de vida, entre outras questões. Para resolver esse problema, sugere-se buscar ajuda com um reumatologista ou imunologista.

As doenças crônicas degenerativas causam alteração na capacidade cognitiva, na mobilidade do indivíduo, nas atividades simples, como respiração, e na diminuição da qualidade de vida conforme evolução clínica. Nesses casos, é recomendável uma avaliação com neurologista ou neurocirurgião.

Como identificar uma doença crônica?

Os sintomas das doenças crônicas perduram até que se faça uma intervenção médica significativa. No caso da hipertensão e diabetes, o aumento da pressão arterial e da glicemia de forma constante já é um sinal importante.

Doenças com forte influência imunológica, em geral, se apresentam como dores crônicas, nas principais articulações, ressecamento da pele com tendências a aparecimento ou piora das lesões cutâneas.

As doenças crônicas degenerativas apresentam sintomas diferentes conforme a área cerebral acometida. Enquanto na doença de Alzheimer ocorre a perda de memória recente como sintoma característico, na doença de Parkinson, os primeiros sintomas estão relacionados à marcha e ao equilíbrio.

Algumas doenças crônicas degenerativas, como a esclerose múltipla, são descobertas por acaso ou quando o paciente entra em surto, por isso, a avaliação médica constante é uma das principias medidas para diagnóstico precoce.

Quais são as alternativas de tratamento para doenças crônicas?

As doenças crônicas não transmissíveis, como as mencionadas acima, têm muitas opções de tratamento medicamentoso, devido ao grande investimento da indústria farmacêutica, além de outras estratégias adjuvantes.

Para doenças como diabetes e hipertensão, o objetivo do tratamento é alcançar níveis laboratoriais adequados ao paciente, para evitar o aparecimento de complicações clínicas em longo prazo.

Doenças reumáticas também são tratadas com medicamentos e outras terapias, para aliviar a dor e outros sintomas que impactam na qualidade de vida e na longevidade dos pacientes. Assim, trazem mais conforto durante a administração.

O tratamento das doenças crônicas do tipo reumáticas , na maioria das vezes, é feito em casa, com medicamentos por via oral.

Para as doenças crônicas degenerativas existem opções para retardar o aparecimento de complicações ou controlar as sequelas da evolução da doença, porém, não é possível prever o prognóstico.

Em geral, para as doenças de Parkinson e Alzheimer, existem opções medicamentosas muito eficazes para retardar o agravamento dos sintomas por um período. Contudo, pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA) têm poucas possibilidades de tratamento específico, sendo que, na maioria das vezes, os médicos optam por medicações para tratar sintomas mais críticos.

Outras estratégias terapêuticas para tratar doenças crônicas degenerativas são fisioterapia, terapia ocupacional, mudança na dieta, exercícios para melhorar a capacidade cognitiva, entre outras possibilidades. Em geral, a terapia adjuvante melhora significativamente a dependência dos pacientes para a realização de atividades diárias e profissionais.

As doenças crônicas degenerativas apresentam grande impacto na população brasileira, isso porque elas acometem indivíduos de qualquer faixa etária, trazem diversos prejuízos cognitivos, motores e funcionais, piorando significativamente a qualidade de vida, inclusive da família. Portanto, é fundamental abordagem multidisciplinar, acolhimento humanizado e tratamento efetivo e seguro ao paciente.

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 Conteúdo revisado pela equipe de Medicina Preventiva da Unimed Campinas. 

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