Dia Mundial de Luta contra a Aids: como dá para entrar nessa batalha?

Todo dia 1º de dezembro é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

E todos nós podemos, e devemos, entrar nessa luta.

A coluna de hoje é sobre isso: como enfrentar a Aids como sociedade? Como fazer parte dessa luta? Vamos lá?

A primeira coisa a saber é que o enfrentamento da Aids no Brasil e no mundo depende de cada pessoa.

Cada um de nós precisa ter boas práticas de prevenção e saúde. Isso é fazer parte da luta. Isso é enfrentar a Aids fazendo parte de uma grande sociedade que luta por mais saúde e menos doença.

Mas vou traduzir isso em alguns possíveis tópicos. São eles:

1) Cada pessoa precisa (isso você já sabe, não é mesmo?) usar camisinha em todas as práticas sexuais, desde a primeira vez, como um instrumento poderoso na luta contra a transmissão das IST (infecções sexualmente transmissíveis). Isso significa usar camisinha na penetração anal, na vaginal e também no sexo oral.

No sexo oral no pênis, usa-se a camisinha masculina. No sexo oral na região vaginal, usa-se a camisinha feminina

. Essa é a recomendação básica dos médicos infectologistas.

SÃO PAULO / BRASIL -30 /11/21 – Ato no vão do MASP em alusão ao Dia Mundial da Luta contra a Aids – Karime Xavier/Folhapress

2) Quem já se iniciou sexualmente precisa ir ao médico ginecologista (para as mulheres) ou urologista (para os homens) pelo menos uma vez ao ano, a fim de fazer exames variados quanto à saúde dos genitais e também investigar a presença de doenças, como o vírus da Aids. Lembrando que, o quanto antes a gente detecta qualquer infecção e/ou doença, mais rapidamente a gente tem chance de tratar, melhorar o sintoma e, para algumas doenças, conseguir a cura.

Quanto à Aids, ainda não há cura, infelizmente. Mas há tratamento, e é muito importante fazê-lo para que o portador do vírus HIV (o vírus da Aids) mantenha-se o mais saudável possível e com grande qualidade de vida.

3) Independentemente da visita anual ao médico, é importante ficar sempre de olho na saúde dos genitais (e na saúde como um todo, claro).

Quanto à saúde sexual, vale buscar um médico ao observar os seguintes sinais: se algo estiver doendo, ardendo e/ou coçando de um jeito estranho na região do pênis, da vagina e do ânus; se apareceu uma ferida esquisita ou uma verruga; se está ocorrendo uma secreção ou um corrimento com um odor forte e desagradável; se apareceu um sangramento que não seja a menstruação; ou outra coisa que fuja ao natural e que você perceba como algo estranho.

Ou seja, na dúvida, vá ao posto de saúde, procure um médico.

4) Para alguns grupos de pessoas, é recomendado o uso de prep (profilaxia pré exposição sexual) e/ou de pep (profilaxia pós exposição sexual). São protocolos de medicação fornecidos na saúde pública que ajudam no combate ao contágio com o vírus da Aids.

Vale a pena se informar sobre isso pesquisando online ou presencialmente nos centros de testagem da aids. Aliás, a busca de informação é mais um dos passos para entrar nessa luta contra a Aids. Busque!

Enfim, é isso.

Vale também lembrar que Aids não se transmite com abraço, aperto de mão, convivência social ou afeto.

A principal forma de transmissão é na prática sexual sem camisinha, como já falamos aqui.

Ou seja, não vale discriminar o portador do vírus da Aids. Quem discrimina está agindo de forma preconceituosa e pouco informada sobre o cenário da Aids no Brasil e no mundo. Não faça isso!

Então, vamos à luta! E até a próxima coluna.

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